O “Instituto de Investigação de Imunologia e Cancro” (IRIC) da Universidade de Montreal, apresentou um trabalho onde afirma que a exposição ao wi-fi é de maior risco do que aquele que se considerou inicialmente, particularmente para as crianças.
Publicado no “Journal of Microscopy and Ultrastucture” sob o título “Porque as crianças absorvem mais radiação de microondas que os adultos: as consequências”, estabelece basicamente que o funcionamento dos aparelhos que produzem microondas, entre os quais destaca os dispositivos Wi-fi, é de maior risco para as crianças do que para os adultos.
As crianças absorbem mais radiação, enquanto que os ossos do crânio são mais delgados e o tecido cerebral mais absorvente. Paralelamente considera-se que o risco é ainda maior em fetos, pelo que as grávidas deveriam evitar a exposição a este tipo de radiações.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) já havia advertido para o facto deste tipo de radiações ser um “possível agente cancerígeno”, alertando sobre eventuais riscos por exposição.
A União Europeia está aconselhar os estados membros a reduzir os níveis de contaminação por este tipo de radiações, e inclusive alguns países como Suécia, França e Inglaterra já eliminaram o Wi-fi dos colégios, bem como em lugares públicos como museus e bibliotecas.
Os ministérios da Saúde referem, basicamente, que não existem todavia suficientes trabalhos sobre a tecnologia sem fios, nem controlos pertinentes para assegurar que este tipo de radiações não afeta a saúde dos cidadãos.
De momento aconselham a voltar ao sistema por cabo, até que se determine com exatidão a relação entre as patologias e a radiação das referidas tecnologias.
Fonte: www.lr21.com.uy